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by Julia Nader Dietrich | |
Published on: Sep 29, 2010 | |
Topic: | |
Type: Poetry | |
https://www.tigweb.org/express/panorama/article.html?ContentID=30121 | |
Como o tema deste mês são as tradições de nossas variadas culturas, deixo aqui um poema que escrevi como agradecimento a todas as fés bem brasileiras, que congregam o sincretismo da África com as crenças indígenas e dos milhões de imigrantes europeus que aqui chegaram. Nossas crenças - sempre misturadas - compõem as cores do nosso povo, do nosso meio, do jeito de ser brasileiro. Eu, pessoalmente, não sigo nenhuma religião, mas tenho em mim todas as fés e o respeito imenso a todos os que crêem - seja lá qual for a crença. Na linha Tem um encosto o estofado-tá puído e ela, perdeu. Consolo? Disque-macumba, aparece Exú, falta Oxalá. Tem vermelho, falta azul. As almofadas, agora todas duras e surradas Vida sôfrega, menina dança, dançou na vida. Pegou o telefone, ligou. Atendeu a mãe que não é de sangue é de santo Boa sorte Firmou. Pôs os pés no sofá e se acalentou. « return. |