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| É chegado o dia em que necessitamos repensar as nossas atividades. Repensar a nossa insignificante ação de omitir fatos e verdades.
 Assumir a nossa dependência pela tristeza e pela pureza.
 Acrescer a nossa agonia o tom da nossa insensibilidade humana.
 Você pensa nos teus instintos? Você conhece os teus instintos?
 
 Onde mora a nossa sensibilidade?
 
 Queremos uma ladeira para subir! Porém não sabemos caminhar.
 O norte crê solucionar os problemas que apenas o Sul conhece.
 A nossa caminhada é cega. Estamos no templo da escuridão e da opressão.
 Não temos paz e nem tempo para sermos felizes por algum momento.
 Temos fome? Não conhecemos a fome! Conhecemos?
 
 A pele é o mais terno de muitos.
 Das peles que usamos para cobrir o nosso corpo, o nosso terno é a vergonha.
 Recriamos a regressão social e o processo de multiplicação.
 Multiplicamos a fome, o medo e a tristeza.
 Multiplicamos a certeza – e a única certeza que temos: é a de que somos diferentes.
 
 Uma diferente indiferença como uma mera sensação de culpa.
 Dilaceradores e represores – é o que nos resta? Fome e mais fome!
 Somos todos culpados por nossa própria ignorância.
 Queremos o que temos e desejamos o do próximo.
 
 Onde mora a nossa sensibilidade?
 
 A liberdade está outorgada no papel e descumprida na vida real.
 Somos suspeitos de crimes perfeitos.
 De mãos sujas de sangue. E de sangues machados de esperança.
 Somos cavaleiros da mentira e da pressão.
 Somos a vergonha de um povo que chora: chora a vergonha de ser humano.
 
 Somos a realidade de que têm fome.
 Somos a janela fechada para o brilho do sol.
 Somos a porta da vergonhosa falta de humildade.
 Nós não somos isso!
 
 Onde mora a nossa sensibilidade?
 Onde mora a tua sensibilidade?
 Onde mora a minha sensibilidade?
 
 Quero ar, quero mar, quero paz.
 Quero amar, quero amor, quero um lar.
 Quero comer, quero respirar, quero a liberdade.
 Quero sonhar, quero desejar, quero a fraternidade.
 Quero sorri, quero compartilhar, quero a igualdade.
 
 Será que existe motivo para querer tanto?
 Onde mora a nossa sensibilidade?
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| Writer ProfileEfraim Neto 
 
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