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by Efraim Batista de Souza Neto | |
Published on: Apr 7, 2008 | |
Topic: | |
Type: Poetry | |
https://www.tigweb.org/express/panorama/article.html?ContentID=19765 | |
Preso a ignorância e a futilidade de um mundo. Vou vivendo sem sentir-me alienado aos ideais de uma sociedade. Desespero, fome e miséria atormentam-me a paciência. Não há esperança de que tudo isso seja arquivado. O medo é chorado pelo povo. Não enxergo as lágrimas; pois o que vejo é o derramamento do próprio sangue dos homens. Dos homens que sofrem com a guerra. Seriam estes os sussurros ou os gritos de uma gleba desesperada. Quando a luz vermelha alcança o seu pináculo, chamando-me atenção. Percebo que é aí que multidões dissipam-se; crianças correm com medo, pois sabem que a maravilhosa luz é a desgraça de seu povo. Ouço gritos, sussurros e um “BUM”. O estrondo revela a miséria! Mulheres, desesperadas, procuram por seus filhos; e os homens choram a vergonha de uma humanidade! Mas que povo é esse? Que sofre com o tempo? Que chora a tecnologia do próprio homem. A terra é semelhante ao seu povo! Pobre, triste, seca e de cor nublada. O povo sofre! Não dorme, não come; mas nunca, nunca mesmo, perdem a esperança. O enfermiço tomou conta do lugar. Mas nunca impediu que uma pequena Flor Branca suspirasse ao meio de toda essa guerra. Os homens sofrem! Crianças, adultos, mulheres e idosos são mutilados. Mas as suas gerações nunca deixaram, e nunca deixarão que a ESPERANÇA seja suplantada. Para este povo, a maior guerra é pela sobrevivência! Hoje, pergunto-me, porque não consegui compreender: que Gleba é essa? Ainda há ESPERANÇA? « return. |