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by Rafael Barbosa | |
Published on: Jan 29, 2008 | |
Topic: | |
Type: Opinions | |
https://www.tigweb.org/express/panorama/article.html?ContentID=18089 | |
Brasileiro? Mexicano? Argentino? É possível que estes conceitos estejam totalmente ultrapassados. Em um continente como o nosso, tentar se enquadrar em determinada nacionalidade pode ser tão difícil, apesar de parecer simples. O povo da América, o continente inteiro, não apenas o nome como os estadunidenses se referem ao país deles, é heterogêneo, pois está enraizado em diversas matrizes culturais: Astecas, Maias, Incas e Ameríndios, por exemplo. É essa heterogeneidade que dificulta, e muito, a realização de utopias como a homogeneização dos povos americanos. Com o passar do tempo, diversos líderes representaram a esperança da emancipação popular e do progresso social. Figuras como Ernesto “Che” Guevara e mais recentemente Hugo Chávez, Evo Morales e Rafael Correa desejaram ou desejam espalhar esse sentimento utópico pelo continente. Porém tem sido muito difícil atravessar a intransponível barreira de setores da sociedade contrários a certos tipos de mudanças que almejam promover a igualdade entre os povos, pois para esse grupo, em grande maioria capitalistas, deve haver uma diferença entre os dominadores e os dominados. Percebemos um processo gritante de americanização do continente, principalmente em países como o Brasil, por exemplo, em que as classes dominantes são aliadas dos Estados Unidos, tornando nosso país um fiel seguidor das regras impostas por Mr. Bush. Devemos incitar nos povos o sentimento de americanidade, onde apesar de pertencerem a um mesmo continente, as nações possuem cultura própria, que deve ser respeitada por qualquer pessoa, independente da nacionalidade da mesma. Infelizmente, vivemos hoje sob a égide da globalização, o que torna diferentes sociedades, com modos de vida distintos, meros consumidores de produtos e tecnologias modernas. É contra isso que devemos resgatar as diversas utopias e lutar para que sejamos respeitados pela nossa origem étnica e não, infelizmente, pela facilidade que muitos de nós curvamo-nos perante os mandos e desmandos dos chefões da globalização. « return. |